Saem voando, com os rumos incertos,
Pequeninos corpos de penas cobertos,
Voam sobre flores, árvores e espinhos.
Seria tão bom saber voar nos caminhos,
Passar por cima dos tropeços e apertos,
Em caminhos árduos e passos incertos,
Saber sobrevoar tudo como passarinhos.
Voltar ao ninho e sentir carinhos pertos,
Aqueles como aves num galho juntinhos,
Carinhos, mantém os sentidos despertos.
Pela estrada do tempo, somos andarilhos em caminhos,
Carregados de sonhos, as vezes dormindo, ou de olhos abertos,
Como aves, sobrevoando espinhos, buscando abrigo e carinhos.
(Siby)
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