Vejam que alegria e beleza,
A lua espia a água e as estrelas,
Na festa onde baila a natureza.
(Siby)
Cautela na beira do rio,
Quando a água é fria e profunda,
Não se arisque, senão afunda.
(Siby)
Estava com vontade de escrever,
Mas as palavras não combinavam,
E de se esconder elas brincavam,
E eu não conseguia entender.
Bem lá no fundo havia inspiração,
Era um soneto que eu queria fazer,
Pensei...pensei... até adormecer,
Com o soneto na cabeça dormi então.
Com sonhos bons, até o amanhecer,
Os problemas nasceram com solução,
E fez dois pequenos poemas aparecer.
Aconteceu, podem acreditar, ou não,
Mas a magia da poesia pode acontecer,
Eu e um soneto, dois poemas foram a criação.
(Siby)
Olhos na fechadura, maneira indiscreta para desvendar segredos.
(Siby)
Ouvidos encostados nas paredes, fazem as paredes ter ouvidos!
(Siby)
O que fica entre quatro paredes sem ouvidos, certamente será segredo.
(Siby)
Confesso meu segredo:
Com alegria na alma,
Fiz amor com um soneto...
Nasceram dois poemas:
Sigo...para dar e receber.
(Siby)
Sigo, sem nada de alguém pretender,
Deixo ao acaso, o sentimento chegar,
Aqui, acolá, surgem motivos para gostar,
São eles os combustíveis para viver.
(Siby)
Compreendi que a alegria em receber,
Só é real quando outro coração quer dar,
E é tão fácil amor com amor pagar,
Retribuir, só se for por sincero querer.
Há prazer quando o coração quer dar,
Basta ver a alegria de quem vai receber.
(Siby)